quinta-feira, 24 de maio de 2012

Big Bang



A teoria do Big Bang ("Grande Explosão") explica que o Universo surgiu a partir de uma explosão primordial, ocorrida a aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Essa explosão ocorreu em função da grande concentração de massa e energia.
Os fundamentos desta teoria são baseados nos resultados de observações feitas por físicos e astrônomos, que demonstram que o Universo encontra-se em constante expansão. Em 1929, por exemplo, o físico e astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobriu que as galáxias afastam-se uma das outras.

Um dos defensores do Criacionismo

Darwin

Defensores da Panspermia

Chandra Wickramasinghe

Fred Hoyle

Aristóteles, defensor da Geração Espontânea.

Criacionismo

O criacionismo é a crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural. No entanto, o termo é mais comumente usado para se referir à rejeição, por motivação religiosa, de certos processos biológicos, particularmente a evolução. Desde o desenvolvimento da ciência evolutiva a partir do século XVIII, vários pontos de vista criados tiveram como objetivo conciliar a ciência com a narrativa de criação do Gênesis. Nessa época, aqueles que mantinham a opinião de que as espécies tinham sido criadas separadamente eram geralmente chamados de "defensores da criação", mas foram ocasionalmente chamados "criacionistas" em correspondências privadas entre Charles Darwin e seus amigos. À medida que a controvérsia da criação versus evolução se desenvolveu, o termo "anti-evolucionistas" tornou-se mais comum, então, em 1929, nos Estados Unidos, o "criacionismo" tornou-se o primeiro termo especificamente associado com a oposição fundamentalista cristã para a evolução humana e a crença em uma Terra jovem, embora seu uso tenha sido contestado por outros grupos que acreditavam em vários outros conceitos de criação.
Criacionistas estritos acreditam que a evolução não pode explicar adequadamente a história, a diversidade e a complexidade da vida na Terra Criacionistas rigorosos das religiões judaica e cristã geralmente baseiam a sua crença em uma leitura literal do mito da criação do Gênesis. Outras religiões têm diferentes mitos da criação, enquanto que os diferentes membros de religiões individuais variam em sua aceitação das descobertas científicas.
A rejeição do conhecimento científico tem suscitado controvérsias políticas e teológicas. Dois ramos derivados do criacionismo—"ciência da criação" e "design inteligente"—têm sido caracterizados como pseudociência pela comunidade científica dominante. A mais notável preocupação contesta a evolução dos organismos vivos, a ideia da origem comum, a história geológica da Terra, a formação do sistema solar e a origem do universo.

Panspermia

A vida veio de fora, em estágio de desenvolvimento que pode ter sido mais ou menos complexo.

Fred Hoyle foi um dos maiores defensores da Panspermia. Juntamente com  Chandra Wickramasinghe, formulou a "Nova Panspermia", teoria segundo a qual vida se encontra espalhada por todo o universo. "Esporos de vida" fazem parte das nuvens interestelares e chegam a planetas próximos às estrelas, abrigados no núcleo de cometas. Esses "esporos" já conteriam códigos que regeriam seus desenvolvimentos futuros. 
Uma teoria para ser científica, deve, pelo menos em princípio, poder ser verificada na prática.
      Hoyle e Wickramasinghe, e agora apenas Wickramasinghe, têm procurado identificar os componentes presentes na poeira interestelar, através de "traços" que esses componentes possam ter deixado na radiação infravermelha emitida por essa poeira ou na absorção da luz visível que atravessa essas nuvens. 
      Através dessas análises, na década de 70, constataram a presença de "polímeros" complexos, especialmente moléculas de "poliformaldeídos" no espaço. (Essas moléculas estão fortemente relacionadas à celulose.) Hoyle e Wickramasinghe se convenceram que polímeros orgânicos representam uma fração significativa da poeira interestelar.

      E seriam os cometas os semeadores desses esporos de vida através do universo? 
      A análise de meteoritos procurando a identificação de "vida fossilizada", tal como foi amplamente divulgada na década passada através dos estudos realizados sobre o meteorito de nome EETA79001 (de origem provável de Marte), está ainda longe de nos dar resultados conclusivos.
Esses resultados atendem à Nova Panspermia. Vida na Terra não apenas teria chegado "a bordo" de cometas e material cometário, há bilhões de anos atrás, mas continua ainda hoje nos alcançando em grande quantidade.

Geração Espontânea


 Aristóteles defendia a Geração Espontânea (a vida se formou aqui, a partir dos elementos químicos que deram origem ao nosso planeta). Foi ele o formulador da primeira teoria científica de origem da vida, que conhecemos. De acordo com sua teoria, existiriam dois princípios: um passivo, que é a matéria e outro ativo, que é a forma. Dentro de certas condições esses dois princípios se combinariam, originando a "vida". A teoria da Geração Espontânea tem tido a preferência da ciência há mais de 2.000 anos. Durante a idade média, contou com inúmeros ilustres defensores, tais como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, René Descartes e Isaac Newton. 
A teoria só foi refutada definitivamente no século XIX, graças ao trabalho de Louis Pasteur. 
Com o reconhecimento que a vida provém sempre de outras formas de vida, Lord Kelvin, um dos mais importantes cientistas do final do século XIX, retomou a teoria da Panspermia, segundo a qual a vida teria sido "semeada" em nosso planeta, vinda do espaço.